Armstrong diz que o Senado dos EUA apoia projeto de lei bipartidário sobre criptomoedas
- Senado dos EUA busca aprovar projeto de lei sobre criptomoedas até novembro
- Coinbase apoia a proposta, mas alerta sobre restrições ao DeFi
- Projeto pode repetir impacto regulatório da Lei GENIUS
O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, afirmou que o projeto de lei sobre a estrutura do mercado de criptomoedas conta com forte apoio bipartidário no Senado dos EUA e pode ser aprovado até o Dia de Ação de Graças. Após participar de uma mesa redonda sobre criptoativos com senadores democratas em 22 de outubro, Armstrong enfatizou em entrevista à CNBC que “há um forte apoio bipartidário e disposição para implementar essa legislação de estrutura de mercado”.
Segundo o executivo, o comitê do Senado pretende finalizar o texto antes do feriado de novembro, buscando replicar o impacto positivo que a Lei GENIUS, sancionada pelo presidente Donald Trump em julho, teve no mercado de stablecoins e na adoção global do dólar tokenizado. “Isso deu ao dólar americano a chance de realmente ser exportado ao redor do mundo [...] eles querem ver algo semelhante acontecer agora com a estrutura de mercado”, disse Armstrong.
A proposta é vista como um passo decisivo para criar clareza regulatória e atrair investidores institucionais. No entanto, Armstrong ressaltou que partes do texto ainda precisam ser ajustadas, especialmente aquelas relacionadas ao DeFi. Ele criticou um rascunho que circulou entre assessores democratas por impor regras excessivamente rígidas sobre finanças descentralizadas, classificando-o como “uma má proposta” que pode sufocar a inovação e colocar em risco a liderança dos EUA no setor.
Após as reuniões no Senado, Armstrong esclareceu que o rascunho mais restritivo não é considerado representativo das intenções dos legisladores e reforçou que a regulamentação deve focar em custodiante centralizados e exchanges, e não em protocolos de código aberto.
A Coinbase expressou apoio geral à proposta de estrutura de mercado, descrevendo-a como essencial para definir limites claros entre a SEC e a CFTC e estabelecer categorias formais de ativos digitais. Em declarações anteriores, a exchange argumentou que a legislação trará previsibilidade ao setor, incentivando a inovação, a liquidez e a adoção institucional.
Armstrong concluiu dizendo que está otimista quanto à votação do comitê em novembro, sinalizando que tanto a Câmara quanto o Senado “podem unificar seus textos e levá-los à mesa do presidente em breve”.
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