A câmara baixa da Polônia aprova novamente o projeto de lei sobre criptomoedas e o envia ao Senado para aprovação, gerando debate sobre os impactos regulatórios.
A câmara baixa da Polônia votou novamente para aprovar uma lei de criptomoedas nesta quinta-feira, encaminhando a versão anteriormente vetada ao Senado.
Essa decisão destaca as tensões contínuas entre o controle regulatório e as liberdades de investimento, podendo impactar o cenário de ativos digitais e as obrigações de conformidade na Europa.
A câmara baixa da Polônia aprovou a lei de criptomoedas pela segunda vez e a enviou ao Senado. A versão reenviada do projeto de lei havia sido vetada anteriormente pelo presidente Karol Nawrocki em dezembro passado.
Os principais envolvidos nessa decisão incluem o Presidente Nawrocki, que anteriormente vetou o projeto, e o Primeiro-Ministro Donald Tusk, que apoia a lei. A legislação está alinhada com os regulamentos MiCA da União Europeia, mas levanta preocupações sobre uma possível regulamentação excessiva.
A lei pode afetar dramaticamente empresas locais e internacionais ao aumentar os custos de conformidade. Críticos, incluindo o político da oposição Tomasz Mentzen, argumentam que o projeto pode sufocar a inovação e limitar as liberdades dos usuários no setor de criptoativos.
“Vetei o projeto de lei devido a ameaças às liberdades, termos vagos, regulamentação excessiva, altos custos de conformidade e riscos para pequenas empresas.” — Karol Nawrocki, Presidente da Polônia
As implicações políticas são significativas, com o governo enfatizando o papel da lei no combate à lavagem de dinheiro e no aumento da estabilidade do mercado. No entanto, há críticas generalizadas quanto à falta de adaptação ao feedback de especialistas.
Uma falha na aprovação da lei de criptomoedas pode resultar na Polônia perdendo a oportunidade de licenciamento doméstico sob o MiCA até 2026. O cenário regulatório continua evoluindo, com possíveis impactos de longo prazo na competitividade do mercado de ativos digitais da Polônia.
Analistas sugerem possíveis restrições ao desenvolvimento tecnológico e financeiro caso a lei sufoque a inovação do mercado. Empresas internacionais podem reconsiderar sua entrada devido ao novo ambiente regulatório, o que pode afetar futuros investimentos no setor.
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