Top 10 criptomoedas promissoras para novembro de 2025, quando o mercado pode se recuperar com o Bitcoin voltando acima de $120
O mercado de criptomoedas está passando por uma das fases mais tensas das últimas semanas. Após a queda do Bitcoin (BTC) para próximo de US$ 102, a maior criptomoeda do mercado acumula duas semanas seguidas de queda, colocando forte pressão sobre o sentimento dos investidores.
Nos últimos sete dias, algumas altcoins recuaram mais de 30%, gerando o que analistas classificam como um “desconto técnico” — ou seja, preços comprimidos que podem se tornar oportunidades, caso o Bitcoin supere novamente os US$120 até dezembro.
Tradicionalmente conhecido como “Uptober” — o mês em que o Bitcoin costuma fechar em alta — outubro de 2025 quebrou a sequência positiva.
Nos últimos cinco anos, todo mês de outubro fechou no verde, com ganhos de +39% e +28% em 2021 e 2023. Desta vez, porém, o movimento foi o oposto: o BTC caiu para próximo de US$102, encerrando o período em território negativo.
Analistas destacam que esta correção pode ter antecipado o movimento de realização que normalmente ocorre antes de novos movimentos de alta. Historicamente, novembro é um dos meses mais fortes para o Bitcoin, beneficiando-se do aumento de liquidez e de um apetite renovado por risco.
Neste artigo, vamos discutir:
- 10 Criptomoedas Mais Promissoras Entre as Maiores Quedas da Semana
- Considerações finais — queda dos juros e chance de virada no fim do ano
10 Criptomoedas Mais Promissoras Entre as Maiores Quedas da Semana
A seguir, as 10 Criptomoedas Mais Promissoras Entre as Maiores Quedas da Semana e o que pode impulsionar uma recuperação no final do ano.
1. Story (IP) — o mercado de cultura digital também sente o impacto
O token Story, que foca em propriedade intelectual e ativos de entretenimento, caiu 35,7% nesta semana. O movimento reflete o enfraquecimento do apetite por projetos ligados à Web3 cultural, que dependem de engajamento e novos lançamentos.
Com o retorno do capital especulativo, Story pode se beneficiar de colaborações de marca e eventos, mirando US$ 8,15 em uma recuperação de 50%.
2. Aptos (APT) — tecnologia sólida, mas pressão vendedora generalizada
Mesmo com avanços no ecossistema, Aptos despencou 35,2%. O mercado adotou uma postura defensiva, reduzindo posições em blockchains emergentes.
Analistas veem espaço para uma reação rápida se o fluxo retornar para as camadas 1 — o que colocaria o APT novamente acima de US$ 4,80.
3. Aster (ASTER) — um projeto de interoperabilidade em busca de impulso
Com uma queda de 32,3%, Aster foi atingida pela fuga generalizada de capital do mercado intermediário. O token, que vinha ganhando tração com soluções cross-chain, perdeu força à medida que altcoins asiáticas enfraqueceram.
Se o BTC estabilizar e o mercado voltar ao risco, o ativo pode reagir até US$ 1,70.
4. Pump.fun (PUMP) — da euforia à cautela
Pump.fun, símbolo do boom dos tokens meme, viu seu entusiasmo se dissipar rapidamente. A queda de 31,1% mostra a extrema volatilidade dos ativos de narrativa popular.
Em ciclos de recuperação, tokens de humor costumam ser os primeiros a reagir. Um repique até US$ 0,0053 não está descartado.
5. Internet Computer (ICP) — inovação técnica ofuscada pela correção
Mesmo sendo um dos projetos mais ambiciosos em computação descentralizada, o ICP recuou 30,9%. A falta de novos catalisadores e o foco do mercado em liquidez imediata pesaram.
Com o retorno do otimismo, o token pode revisitar a faixa de US$ 4,40 a US$ 4,50.
6. Sei (SEI) — volumes em queda derrubam blockchain de alta performance
Sei, conhecida pelo foco em negociações de alta velocidade, acompanhou a queda do volume global, recuando 29,9%. A redução das operações on-chain e a aversão ao risco explicam o declínio.
Um cenário de recuperação pode levar o ativo a US$ 0,29.
7. Kaspa (KAS) — pressão técnica em projeto de infraestrutura
Mesmo com fundamentos sólidos, a Kaspa perdeu 29,2%. A correção atingiu ativos de infraestrutura e mineração, refletindo o aperto de liquidez.
Uma recuperação técnica pode impulsionar o preço para US$ 0,077.
8. Polkadot (DOT) — veterana da interoperabilidade também sangra
A Polkadot caiu 28,5%, acompanhando a fuga de capital institucional das altcoins. O projeto segue com desenvolvimento ativo, mas ainda carece de catalisadores de curto prazo.
Se o fluxo retornar para grandes L1s, DOT pode buscar US$ 4,30.
9. Litecoin (LTC) — acompanhando o ritmo do Bitcoin
A Litecoin, tradicionalmente correlacionada ao BTC, também caiu 28,5%. A falta de novidades e o clima de aversão ao risco pesaram sobre a moeda.
Com o Bitcoin reagindo acima de US$120, é provável que o LTC acompanhe, mirando US$ 136.
10. Pudgy Penguins (PENGU) — queda entre os NFTs mais populares
Mesmo com a força da marca e presença crescente no varejo, o token PENGU recuou 28,1%. O mercado de NFT passa por uma fase de menor liquidez e volume.
A expectativa é que, com o retorno do sentimento positivo, PENGU volte à região de US$ 0,0315.
Considerações finais — queda dos juros e chance de virada no fim do ano
Com a inflação controlada nos Estados Unidos e o Federal Reserve mantendo o plano de cortes graduais de juros, o mercado global começa a se preparar para um ambiente de maior liquidez entre novembro e dezembro.
Taxas mais baixas reduzem o custo de oportunidade e incentivam a tomada de risco — movimento que pode favorecer diretamente o Bitcoin e, consequentemente, as altcoins mais penalizadas nas últimas semanas.
Se o BTC superar novamente os US$120 até o final do ano, analistas acreditam que as criptomoedas listadas — atualmente com “descontos” acima de 30% — podem subir pelo menos 50% em uma recuperação técnica, impulsionadas pela melhora do fluxo e pela perspectiva de juros mais baixos nos EUA.
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