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Alerta vermelho: mineradores entram em desespero e ameaçam o BTC

Alerta vermelho: mineradores entram em desespero e ameaçam o BTC

CryptoNewsCryptoNews2025/12/03 04:45
By:CryptoNews

Atividade que envolve validação de dados na rede da cripto enfrenta maior crise da história, enquanto preço segue indeciso.

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A mineração de Bitcoin (BTC) vive um de seus momentos mais desafiadores, de acordo com uma análise compartilhada com o CryptoNews Brasil.

Mesmo com o Bitcoin tentando se firmar na região de US$ 87 mil, o ambiente mostra sinais de fragilidade estrutural, e os mineradores se tornaram o elo mais pressionado da cadeia.

Enquanto o preço tenta se equilibrar após o ‘flash crash’ de dezembro, a indústria que sustenta a rede luta para não ceder ao peso dos custos crescentes e do retorno cada vez mais distante.

De acordo com a BRN, a receita potencial diária por petahash despencou de US$ 55 para US$ 35, patamar inferior ao custo total mediano das mineradoras listadas, hoje perto de US$ 44.

Esse ‘custo total’ vai muito além da energia elétrica. Ele envolve a depreciação constante dos equipamentos, as taxas de hospedagem, o custo de manutenção, o gasto com refrigeração e mão de obra.

Além disso, ele envolve também o investimento indispensável em hardwares mais poderosos para acompanhar o crescimento do hashrate global.

Com a rede operando perto de 1,1 zettahash, qualquer minerador que não se atualize rapidamente fica para trás, reduzindo sua participação nas recompensas.

Mineradores de Bitcoin vivem momento complicado

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O chefe de pesquisa da BRN, Timothy Misir, afirmou que os prazos de retorno agora ultrapassam 1.000 dias, período maior que o intervalo restante até o próximo halving .

Além disso, ele alertou ainda que uma queda do BTC para menos de US$ 85 mil pode forçar vendas emergenciais por parte dos mineradores menores, acelerando o risco de capitulação.

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Esse tipo de movimento costuma exercer forte pressão vendedora sobre o mercado, já que mineradores estressados precisam liquidar reservas rapidamente para manter suas operações .

Essa crise ocorre em um momento em que o Bitcoin mostra sinais mistos no comportamento de preço.

A recuperação até US$ 87 mil não contou com apoio consistente de grandes investidores, muito menos dos próprios mineradores.

A liquidação de mais de US$ 350 milhões em posições alavancadas no início do mês deixou um rastro de cautela, e as altcoins seguem sem demonstrar vigor.

Com ETH perto de US$ 2.800, BNB em US$ 830 e SOL em US$ 126, o mercado está apenas estabilizado, não em processo de retomada.

Macroeconomia também não ajuda

No lado macroeconômico, a situação tampouco favorece o Bitcoin.

O Federal Reserve encerrou o programa de aperto quantitativo e injetou US$ 13,5 bilhões no sistema bancário, o segundo maior aporte desde a pandemia. Mesmo assim, o mercado respondeu com frieza.

‘A liquidez voltou, mas o apetite por risco não. O fraco índice PMI industrial dos EUA, em 48,2, reforçou a percepção de desaceleração econômica, e investidores globais seguiram preferindo ativos defensivos’, disse o analista Mike Ermolaev, fundador da Outset PR.

Enquanto isso, o ouro acumula alta de 60% no ano e a prata sobe mais de 100%, o Bitcoin registra queda de 10% em 2025, mostrando uma rotação clara em direção a alternativas mais seguras.

Os mercados de opções também ilustram essa tensão. Investidores aumentaram a demanda por puts nos preços de US$ 84 mil e US$ 80 mil, sinalizando receio de novas quedas.

A volatilidade implícita subiu, e modelos probabilísticos agora indicam 15% de chance de o Bitcoin fechar o ano abaixo de US$ 80 mil, enquanto a expectativa de superar US$ 100 mil em 2025 ainda está limitada a 21%.

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Análise técnica Bitcoin

Nas análises técnicas, o Bitcoin se mantém acima de US$ 85 mil, mas ainda opera distante das médias de 100 e 200 dias, o que confirma o viés de baixa no médio prazo.

Desse modo, a atual faixa de US$ 85 mil a US$ 90 mil atua como zona de consolidação.

A perda consistente desse suporte pode reacender a pressão vendedora e levar o preço para a região de US$ 80 mil, uma área historicamente defendida por compradores de longo prazo.

Acima disso, um eventual teste em US$ 90 mil representaria apenas um repique técnico, não uma tendência sólida.

Mesmo assim, alguns especialistas acreditam que o fundo de curto prazo pode estar próximo.

Paradas nas saídas de ETFs e a estabilização das vendas de investidores antigos sugerem esgotamento da pressão vendedora. Porém, esse alívio não significa otimismo entre mineradores, que seguem enfrentando margens apertadas e dificuldade para financiar upgrades.

A deterioração do setor de mineração pode criar um efeito dominó.

Historicamente, ondas de capitulação no preço da cripto provocam aumento de oferta no curto prazo, ao mesmo tempo em que diminuem a força estrutural da rede no médio prazo e impulsionam um derretimento no preço.

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