Brasil avança como polo na mineração de BTC
Com o avanço da energia solar e eólica, empresas brasileiras transformam o excedente de eletricidade em lucro com a mineração sustentável de Bitcoin.
O Brasil vem se tornando um polo de mineração de Bitcoin.
A empresa brasileira Thopen, especializada em energia solar, anunciou planos para iniciar operações de mineração de Bitcoin usando o excedente de energia gerado por suas usinas fotovoltaicas.
De acordo com o CEO Gustavo Ribeiro, o projeto busca transformar desperdício em receita.
‘Converter o excedente em algo produtivo, como mineração de Bitcoin, é uma forma de otimizar recursos e gerar receita sustentável’, afirmou o executivo em entrevista à BN Americas.
A proposta insere a Thopen entre as primeiras empresas de energia renovável do Brasil a integrar o setor de ativos digitais.
O plano surge em um momento crucial para o setor elétrico brasileiro.
O rápido crescimento da energia solar provocou um aumento expressivo de eletricidade excedente, principalmente em regiões com infraestrutura limitada de transmissão.
Para evitar desperdícios, a Thopen pretende usar essa energia localmente, sem sobrecarregar a rede nacional, convertendo-a em valor digital por meio da mineração de Bitcoin.
O modelo segue exemplos bem-sucedidos de países como Estados Unidos e Cazaquistão, onde mineradores operam em parceria com usinas renováveis para equilibrar a oferta e a demanda de energia.
Nesses sistemas, os mineradores funcionam como consumidores flexíveis, capazes de ligar ou desligar operações de acordo com a disponibilidade elétrica.
Mineração de Bitcoin no Brasil
A Thopen, sediada em São Paulo, aposta em diversificação tecnológica para se manter competitiva.
Com o aumento das restrições para injetar energia na rede, empresas de energia renovável buscam novas formas de monetizar sua produção.
Desse modo, a mineração de criptomoedas desponta como alternativa inovadora e lucrativa.
O estado da Bahia desponta como o principal polo de mineração de Bitcoin do Brasil, atraindo investimentos nacionais e estrangeiros.
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A fornecedora de energia Renova confirmou à Reuters um projeto de US$ 200 milhões para um cliente ainda não revelado.
O plano prevê 100 megawatts de capacidade instalada, distribuídos em seis data centers alimentados por energia eólica.
O CEO Sérgio Brasil, da Renova, destacou que a empresa quer oferecer infraestrutura completa para mineradores.
A proposta inclui soluções de resfriamento, conectividade e segurança energética, além de suporte técnico para operações em larga escala.
Avanço da mineração de Bitcoin no Brasil
Outras gigantes também avaliam o mercado brasileiro.
A Enegix, mineradora do Cazaquistão, confirmou estudos sobre projetos no Nordeste, com data centers móveis conectados a usinas solares e eólicas.
A Penguin, do Paraguai, e a Bitmain, da China, uma das maiores fabricantes de equipamentos ASIC, negociam parcerias com empresas locais.
Desse modo, o movimento desperta atenção de grandes companhias de energia.
Grupos como Casa dos Ventos, Atlas Renewable Energy, Engie Brasil e Auren Energia estudam como transformar energia ociosa em ativos digitais.
Até mesmo a Eletrobras iniciou um projeto piloto na Bahia, instalando máquinas de mineração ASIC conectadas a uma microrrede híbrida com painéis solares, turbinas eólicas e baterias.
De acordo com Juliano Dantas , vice-presidente de inovação da empresa, o objetivo é ‘entender o potencial do mercado de data centers e preparar o terreno para oportunidades futuras’.
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